Libertar-se da obsessão não é algo que você possa fazer; trata-se de saber quem você é. Trata-se de reconhecer o que a mantém e o que a deixa exausta. Reconhecer o que você ama e o que acha que ama porque acredita que não pode ter.
Estou começando a entender que toda esta luta com a comida não tem nada a ver com disciplina ou autocontrole ou negociação comigo mesma; não tem nada a ver se quer com a comida. É uma história - uma história poderosa - sobre amar, querer e ter.
A comida tem efeito direto sobre o nosso apetite e nossa disposição de questionar, de discernir o que é verdadeiro, trabalhar para voltarmos para o que amamos. A comida é a ligação direta entre o físico e o espiritual, entre o que colocamos em nossa boca e com o que alimentamos nosso coração. Paixão, força, alegria não podem ficar raízes em corpos exaustos, queimados, semimortos.
Estou completamente anestesiada com esse livro! Tenho pensado sobre absolutamente tudo que li. A reflexão vai além da luta sobre o peso, mas sim ao que me leva a comer tanto pra estar com este peso. Tenho que colocar meus pensamentos em ordem, buscar ao fundo o que me amedronta e trabalhar pra jogar fora tudo que me atrapalha a crescer e evoluir. E como a autora mesma diz: estar magra será apenas a consequência.
É preciso ser feliz para estar magra, não estar magra para ser feliz!
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